Arquidiocese celebra Nossa Senhora Aparecida na Catedral da Sé

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Publicado em: 14/10/2014 - 17:45
Créditos: Redação

A Arquidiocese de São Paulo celebrou a Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rainha a padroeira do Brasil, domingo, 12, com uma missa que lotou a Catedral da Sé.

A celebração concluiu a peregrinação da 11ª edição do Projeto “Tietê: Esperança Aparecida”, que tem o objetivo de expressar a fé e a devoção à Padroeira do Brasil, e conscientizar a população sobre a importância de despoluição do rio Tietê.

A peregrinação com o fac-símile da imagem de Nossa Senhora Aparecida partiu em 22 de setembro da nascente do Tietê, em Salesópolis (SP), e seguiu para a Capital paulista, passando por várias cidades ao longo do percurso do rio.

No domingo, a imagem percorreu de barco do Parque Ecológico do Tietê até a ponte do Piqueri, onde foi acolhida por dom Milton Kenan Junior, bispo auxiliar de São Paulo e vigário episcopal para a Região Brasilândia. Em seguida, a imagem seguiu em carreata até o centro da cidade.

Na Catedral, a missa foi presidida por Dom Carlos Lema Garcia, bispo auxiliar da Arquidiocese e vigário episcopal para a Educação e a Universidade, que celebrou em nome do arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, que participa da assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos, no Vaticano. 

Na homilia, Dom Carlos destacou o Evangelho do dia, que narra o milagre de Jesus nas bodas de Caná, e recordou que a presença de Jesus naquela festa santifica o casamento e consequentemente a família. Nesse aspecto, ele recordou o momento vivido pela Igreja com a realização o Sínodo dos Bispos sobre os desafios pastorais da família.

O Bispo também salientou que a frase de Maria na mesma passagem bíblica – “fazei tudo o que ele vos disser” – é o fundamento da devoção mariana, pois mostra aquela que conduz os fieis a Cristo e sua mensagem.

Padre Palmiro Carlos Paes, idealizador do projeto, relatou o quanto foi marcante acompanhar a peregrinação. “Navegar pelo Tietê de águas poluídas no sofrimento da cidade. Hoje, percebemos a força da vida que luta quando hoje, nas águas totalmente poluídas, quando uma capivara luta para vencer a poluição do rio, por exemplo. Mas também nos entristecemos quando vemos homens e mulheres que se banham no rio poluído”.