Comissão da CNBB discute formação para Diretores Espirituais

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Ideia é oferecer curso em quatro escolas de formação que existem no Brasil
Publicado em: 27/03/2017 - 15:45
Créditos: Canção Nova


Uma formação para Diretores Espirituais está na pauta da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para discutir o assunto, representantes da Comissão estiveram reunidos na sexta-feira, 24, na sede da Conferência, em Brasília (DF).

A ideia é que o curso seja oferecido nas quatro escolas de formação que existem hoje no Brasil, nas seguintes cidades: Fortaleza (CE), Taubaté (SP), Belo Horizonte (MG) e Londrina (PR).

De acordo com o bispo auxiliar de São Paulo e referencial da Pastoral Vocacional, Dom José Roberto Fortes Palau, o objetivo é qualificar os padres para assumir a missão: “Precisamos qualificar os nossos padres para essa missão tão importante na Igreja, que é o acompanhamento espiritual, e por isso, nós estamos pensando em oferecer pela CNBB uma formação qualificada sobre esse assunto da direção espiritual”, enfatizou.

Para o bispo, há uma carência muito grande de formação para Diretores Espirituais no Brasil, e por isso, a Comissão resolveu tomar essa atitude. “Nós temos poucos diretores espirituais no Brasil, precisaríamos de um número bem maior”, sublinhou.

A proposta da Comissão é que o Curso para Diretores Espirituais comece a ser desenvolvido em meados do mês de julho em pelo menos duas escolas de formação. “É uma carência que nós percebemos e que precisamos atender essa demanda, então há uma preocupação da CNBB de preparar os formadores dos nossos seminários, e essa então é urgente e necessária”, completou dom José.

A formação terá como tema “Orientação e Prática de Direção Espiritual” e sua ementa pretende girar em torno de temas relacionados a “Direção Espiritual” e ao “Discernimento dos Espíritos”. “Desta forma pretendemos ajudar os nossos formadores nesse trabalho que é árduo, mas que é fundamental para a formação dos nossos padres, conclui dom José Roberto Palau.