Novo cura da Catedral da Sé toma posse

A A
Padre Luiz Eduardo Baronto, tomou posse do ofício no sábado, 31
Publicado em: 02/02/2015 - 18:00
Créditos: Redação

 

O novo cura da Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção e São Paulo (Catedral da Sé), Padre Luiz Eduardo Baronto, tomou posse do ofício no sábado, 31, em missa presidida pelo arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer. Na mesma celebração foi apresentado o seu auxiliar no cuidado da igreja-mãe da Arquidiocese, Padre Helmo Cesar Faccioli.

Desde 2012, Padre Baronto era auxiliar do então cura da Catedral, Monsenhor Eduardo Vieira dos Santos, que em dezembro foi nomeado pelo Papa Francisco bispo auxiliar de São Paulo e receberá a ordenação episcopal no sábado, 7, na Catedral.

Padre Helmo, até o momento, exercia a função de vigário paroquial na Paróquia Santa Cecília, além de ser o cerimoniário litúrgico da Arquidiocese e coordenador da Comissão Arquidiocesana de Liturgia (CAL).

Rito de posse

No rito de posse, padre Baronto, acompanhado do padre Helmo, renovaram sua profissão de fé, as promessas sacerdotais e o juramento de fidelidade diante do Arcebispo. Em seguida, receberam os símbolos do cuidado pastoral da Catedral: as chaves do templo e do sacrário, os óleos administrados no sacramento do batismo e a estola roxa, sinal do sacramento da confissão. Padre Baronto também recebeu das mãos o arcebispo o livro dos Evangelhos, como sinal de sua missão de anunciar a palavra de Deus na Catedral.

“O povo de Deus quer ouvir na catedral, na igreja do bispo, aquelas verdades que alimentam nutrem a fé, receber, genuinamente os dons de Deus eu confio a vocês o serviço da catedral todos os dias, para que, todos os que aqui entrarem, crentes e não crentes, fieis praticantes ou peregrinos, curiosos ou turistas, possam todos perceber algo deste mistério da fé no qual nós cremos e para o qual foi edificada essa catedral e a cujo serviço ela está  sendo confiado”, ressaltou Dom Odilo na homilia.

Testemunho de fé no coração da Metrópole

O Cardeal também recordou que “a catedral por si mesma já é um testemunho de fé no coração da nossa  metrópole”. “Sim, nossas igrejas, nossos templos materiais também são testemunhos de fé, foram edificados por causa da fé do provo de Deus”, disse, recordando os muitos sacerdotes e fiéis que ajudaram a edificar a Catedral.

“Que sejam exemplo e estímulo para seu ministério, nessa igreja-mãe da Arquidiocese, onde vocês prestam seu serviço, de alguma forma a toda a Arquidiocese”, concluiu o Dom Odilo.

Igreja em saída

Ao dirigir suas primeiras palavras como cura da Catedral, Padre Baronto agradeceu ao Arcebispo pela confiança e convidou todas as “forças vivas da Catedral: grupos, equipes, associações, confrarias, corais” para que trabalhem juntos na missão evangelizadora. “Meu apelo é para que trabalhemos incansavelmente para o bem da nossa Catedral buscando todos os meios, sobretudo a  acolhida, para fazer o bem e anunciar o Evangelho no meio desta cidade onde Deus habita”.

Padre Baronto também chamou a atenção para a realidade desafiadora que circunda a Catedral. “O Corpo do Senhor está abandonado na praça da Sé e é preciso recolhê-lo, não como o governo às vezes faz, promovendo a higienização das áreas urbanas, mas recolhendo o corpo do senhor e oferecendo a ele oportunidades de experimentar a  Páscoa. A Catedral não tem condições de fazê-lo, mas há inúmeros grupos de cristãos que se dedicam a isto e a catedral precisa ser de alguma forma apoio para eles. A Igreja em saída tão evocada pelo Papa Francisco precisa ser experimentada também a partir daqui”, afirmou.