Um Ano Santo para peregrinações na Arquidiocese

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No Jubileu extraordinário da Misericórdia, clero, religiosos e integrantes de pastorais, grupos e movimentos irão peregrinar à Catedral da Sé
Publicado em: 19/01/2016 - 10:45
Créditos: Jornal O SÃO PAULO - Edição 3083

Por Edcarlos Bispo

O Ano Santo extraordinário da Misericórdia será marcado por vários gestos simbólicos e concretos, entre os quais as peregrinações. Na Carta Pastoral à Arquidiocese de São Paulo – “Misericordiosos como o Pai”, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, explica que as peregrinações fazem parte de quase todas as tradições religiosas do mundo.

“Na Bíblia, conhecemos as peregrinações anuais para o templo de Jerusalém, que também Jesus fazia. No Cristianismo, os lugares relacionados com as origens da nossa fé e ligados a Jesus Cristo e aos apóstolos tornaram-se metas de peregrinação bem cedo e continuam sendo até hoje. Muitos outros ‘lugares santos’ e santuários, especialmente significativos para a fé, como os lugares das aparições de Nossa Senhora ou o túmulo dos santos e dos mártires, passaram a fazer parte da piedade popular e metas de peregrinação. A Igreja põe grande valor nas peregrinações e estimula a pastoral dos santuários e lugares santos”.

Ao longo de 2016, o clero, as religiosas e religiosos, as pastorais, grupos e movimentos são convidados a realizarem peregrinações à Catedral da Sé, Igreja mãe da Arquidiocese de São Paulo.

“Cada Paróquia, organização eclesial e pastoral deverá organizar a sua peregrinação e reservar a data no calendário da programação do Ano Santo na igreja onde a peregrinação será feita. Geralmente, que as peregrinações sejam feitas no sábado à tarde e no domingo ou em dias feriados, para dar maior possibilidade de participação ao povo. As datas das peregrinações das comunidades sejam amplamente divulgadas, com o convite à participação”, destaca o Arcebispo na Carta Pastoral.

Ainda na Carta, Dom Odilo aconselha que as peregrinações sejam acompanhadas de um gesto concreto comunitário de caridade e misericórdia “mediante uma coleta em dinheiro ou em gêneros não perecíveis, a serem destinados conforme decisão da comunidade peregrinante”. Os peregrinos devem observar, ainda, a preparação pessoal e do grupo que esse momento de peregrinação necessita. Deve haver, então, pregações sobre a misericórdia, celebrações penitenciais e confissões.