O Santuário da Divina Misericórdia situa-se a cerca de seis quilômetros do centro histórico de Cracóvia, no distrito de Łagiewniki. Trata-se de uma Basílica, à qual está anexado o Convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, fundado em 1891.
Em 17 de agosto de 2002, o Papa João Paulo II inaugurou o novo Santuário, em forma de navio, onde se encontra o túmulo de Santa Faustina Kowalska. A Basílica tem capacidade para acolher cinco mil pessoas. Acima do altar se encontra a imagem da Divina Misericórdia, obra de Adolf Hyla, em 1944. O local é a principal meta de peregrinações.
Na parte inferior da Basílica, encontra-se a Capela dedicada a Santa Faustina e, na parte superior, a Capela da Adoração Perpétua do Santíssimo Sacramento.
Em 17 de junho de 1997, o Papa João Paulo II visitou a Basílica e rezou diante do túmulo de Santa Faustina. Em maio de 2006, Bento XVI também visitou a Capela, ocasião em que inaugurou a estátua de São João Paulo II na torre da Basílica. Hoje, o templo recebe a visita do Papa Francisco.
Santa Faustina
Maria Faustyna Kowalska, nascida em 1905 e falecida em 1938, em Głogowiec, era uma religiosa e mística da Polônia. Hoje, é venerada como Santa Faustina.
Chamada Apóstola de Jesus ou Secretária da Divina Misericórdia é considerada pelos teólogos como uma das místicas mais notáveis do Cristianismo. Sua missão foi preparar o mundo para a Parusia, a segunda vinda de Cristo.
Maria Faustina entrou para a vida religiosa em 1924, na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Seu confessor, Beato Miguel Sopoćko, exigiu que ela descrevesse suas experiências místicas espirituais em um diário pessoal. Este diário compõe-se de alguns cadernos.
Irmã Faustina faleceu em 5 de outubro de 1938 e sua canonização deu-se em 30 de abril de 2000, pelo Papa João Paulo II, que instituiu a Festa da Divina Misericórdia celebrada no segundo domingo da Páscoa.
Depois de visitar a Basílica da Divina Misericórdia e a Capela dedicada a Santa Faustina, o Papa apareceu na sacada do Santuário para saudar alguns jovens reunidos no “prado das Confissões”, que se encontra entre o Santuário da Divina Misericórdia e o Santuário dedicado a São João Paulo II.
Em sua breve saudação o Pontífice disse: “O Senhor, hoje, quer fazer-nos sentir, mais profundamente, a sua grande misericórdia. Nunca nos distanciemos de Jesus, embora sejamos pecadores. Ele nos acolhe assim como somos pela sua grande Misericórdia. Aproveitemos para receber a sua Misericórdia!”.
A seguir, Francisco passou pela “Porta da Divina Misericórdia” e administrou o sacramento da Reconciliação a cinco jovens, em três línguas: italiano, espanhol e francês.
(Fonte: Rádio Vaticano)