Depois de quase seis anos de serviço episcopal como bispo auxiliar de São Paulo e vigário Episcopal para a Região Belém, dom Edmar Peron tomou posse do Ofício de Bispo Diocesano de Paranaguá (PR).

Nomeado pelo Papa Francisco, em 25 de novembro de 2015, quarto bispo da Diocese de Paranaguá, tomou a posse canônica do Ofício de Bispo na Catedral Nossa Senhora do Rosário, em 17 de dezembro de 2015, exatamente uma semana após sua despedida da Arquidiocese de São Paulo, na Região Belém.

Cerca de 30 bispos participaram da celebração eucarística, assim como todo clero diocesano e os fieis de 13 municípios que compõem a diocese. Padres e leigos da Região Belém marcaram presença na posse, como sinal de agradecimento pelos anos de ministério episcopal dedicados à região, na Arquidiocese de São Paulo.

Entres os bispos presentes, esteve o cardeal arcebispo de São Paulo dom Odilo Scherer, que saudou de maneira muito especial a dom Edmar, ressaltando sua “bagagem de experiência de bispo” que adquiriu na Arquidiocese de São Paulo. “Dom Edmar é um grande bispo, muito amigo do povo, amigo dos padres e dos outros bispos”, concluiu dom Odilo.

Dom Edmar foi nomeado bispo pelo Papa Bento XVI, hoje emérito, em 30 de dezembro de 2009, como bispo titular de Mattiana, para bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo. Tem por lema episcopal “UT FACIAM VOLUNTATEM TUAM” (Eis que venho para fazer a tua vontade).

Dom Francisco Bach, bispo de São José dos Pinhais, esteve como Administrador Apostólico da Diocese desde a morte do último bispo de Paranaguá dom Frei João Alves dos Santos, em abril de 2015. “O senhor estava sendo muito aguardado e desde o início muito amado por este querido povo de Deus, da Diocese de Paranaguá”, recordou dom Francisco, em sua fala de boas-vindas ao novo bispo.

Em sua homilia, dom Edmar fez questão de recordar o povo da diocese de Maringá, com quem trabalhou como padre, e o da Arquidiocese de São Paulo, especialmente da Região Belém, onde exerceu seu ministério episcopal.

Dom Edmar foi bem enfático em dizer que quer cuidar “dos religiosos e religiosas, leigos e leigas, de quem sofre e de quem está nos asilos”, e continuou “Deus me colocou aqui para juntos formarmos Igreja. Somos a Igreja do Senhor”.