Reflexão do Diácono Mario Braggio

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19/05/2015 - 00:15

Por meio de uma prece Jesus manifesta a sua comunhão com o Pai e com os seus discípulos. Essa comunhão também se estende a todos os que têm aderido ao Reino desde então, incluindo a nós que nos apresentamos e nos consideramos seus discípulos missionários.

Jesus deu conta da missão que lhe foi confiada pelo Pai sem se desviar dela, mantendo-se fiel e obediente até o fim.

Durante toda a sua vida Jesus glorificou o Pai. A glorificação do Filho não se deu pela sua entronização, coroação ou recebimento de um cetro, mas pela sua crucificação. A cruz demonstra o amor incondicional de Jesus pela humanidade; é sinal visível e inconteste  da entrega total e da indubitável fidelidade do Filho ao Pai e ao seu projeto.

A atitude de servir é a marca do Salvador: curar, acolher, resgatar, incluir, dignificar, revelar, levar as pessoas a guardar as palavras do Pai – sem descanso –  é outro motivo para a sua glorificação.

Ressuscitado, Jesus comunica a vida plena, abundante, que não tem fim. Essa vida se inicia aqui mesmo, a partir do momento que aderimos a ele e nos comprometemos com o seu projeto. O evangelho de João chama-a de vida eterna: “ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e àquele que tu enviaste, Jesus Cristo” (Jo 17,3).

Jesus deseja que cada um de nós conheça a Deus, pois esse é o caminho para o (re) encontro com ele. O nosso Senhor deixa bem claro que conhecendo verdadeiramente a Deus alcançaremos a vida eterna.

O Mestre confia que nós, seus discípulos, guardaremos a sua Palavra. Guardá-la, porém, não é aprisioná-la, retê-la conosco ou conservá-la como a um troféu. Trata-se de acolhê-la e vivenciá-la na família, na escola, no trabalho, na vizinhança, na Comunidade. Isto acontece de fato? Será que eu e você estamos dando testemunho dela?