Biografia

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Dom Devair Araújo da Fonseca

Bispo Auxiliar de São Paulo
Titular de Uzali
Vigário Episcopal da Região Brasilândia

Lema: ELECTI ET SANCTI IN CHRISTO

BIOGRAFIA

Nascimento: 01/02/1968 -Franca - SP
Ordenação Presbiterial: 20/12/1998
Nomeação Episcopal: aguardando conteúdo
Ordenação Episcopal: 02/02/2015

Padre Devair nasceu em Franca, SP., em 10.02.1968. Fez os primeiros estudos na Escola "Professor Otávio Martins de Souza", de Franca. Entrou no Seminário Maior “Nossa Senhora do Patrocínio” em Franca, em 1992. Cursou Filosofia no "Instituto Agostiniano de Filosofia", em Franca (1992 -1994), e, Teologia no Centro de Estudos da arquidiocese de Ribeirão Preto, SP, afilhado à Pontifícia Faculdade de Teologia "Nossa Senhora da Assunção", de São Paulo (1995-1998). Foi ordenado Sacerdote em 20.12.1998 na paróquia “São Sebastião”, em Franca. Fez ainda o Curso Superior de Processamento de Dados na Universidade de Franca (1987-1991); Mestrado em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2000-2002); Curso de especialização para Formadores nos Seminários na Faculdade Dehoniana de Taubaté, SP. (2007-2008).

Após a ordenação sacerdotal foi Capelão do Carmelo Santa Teresa e Beata Miriam, em Franca; Vigário Paroquial nas Paróquias “Santana, Menino Jesus e São Benedito”, em Franca; Pároco da Paróquia “São Crispim”, em Franca; Reitor do seminário diocesano "Nossa Senhora do Patrocínio" (2007 - 2011 e 2013); Vice-Reitor do seminário diocesano "Nossa Senhora do Carmo" (2004-2006); Coordenador Diocesano de Pastoral (de 2011 até o presente); Assessor Eclesiástico da Escola de Teologia "São João Batista"; da Escola Diaconal "Santo Efrém"; da Escola "Hallel"; do Boletim Diocesano; foi Vigário Forâneo da Forania “Santa Gianna”. Atualmente é Pároco da paróquia "São José", em Orlândia, na diocese de Franca.

Como docente, foi professor no Centro de Estudos da arquidiocese de Ribeirão Preto, no Instituto de Filosofia e Teologia "Nossa Senhora do Carmo", da diocese de Jaboticabal, e no Instituto de Teologia "João XXIII", da diocese de Franca.

Exerceu também os cargos de Presidente e Secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil no Estado de São Paulo (OSIB Sul 1). Atuou nos Cursos de Formação para Diretores Espirituais e Lectio Divina, para Formadores; de Especialização para Formadores de Seminário e Casas de Formação; do Encontro de formação missionária para seminaristas.

 

ATIVIDADES PASTORAIS E ACADÊMICAS DESENVOLVIDAS:

  • Mestrado em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma (2000-2002).
  • Curso de especialização para Formadores nos Seminários na Faculdade Dehoniana de Taubaté, SP. (2007-2008)
  • Vigário Paroquial nas Paróquias “Santana, Menino Jesus e São Benedito”, em Franca; Pároco da Paróquia “São Crispim”, em Franca; Reitor do seminário diocesano "Nossa Senhora do Patrocínio" (2007 - 2011 e 2013)
  • Vice-Reitor do seminário diocesano "Nossa Senhora do Carmo" (2004-2006)
  • Coordenador Diocesano de Pastoral (de 2011 até o presente)
  • Assessor Eclesiástico da Escola de Teologia "São João Batista"; da Escola Diaconal "Santo Efrém"; da Escola "Hallel".
  • Vigário Forâneo da Forania “Santa Gianna”. Atualmente é Pároco da paróquia "São José", em Orlândia, na diocese de Franca.
  • Professor no Centro de Estudos da arquidiocese de Ribeirão Preto.
  • Professor Instituto de Filosofia e Teologia "Nossa Senhora do Carmo", da diocese de Jaboticabal.
  • Professor no Instituto de Teologia "João XXIII", da diocese de Franca.
  • Presidente e Secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil no Estado de São Paulo (OSIB Sul 1).
  • Atuou nos Cursos de Formação para Diretores Espirituais e Lectio Divina, para Formadores; de Especialização para Formadores de Seminário e Casas de Formação; do Encontro de formação missionária para seminaristas.
 

BRASÃO E LEMA

Lema
ELECTI ET SANCTI IN CHRISTO

DESCRIÇÃO HERÁLDICA

Escudo eclesiástico, partido: primeiro de blau com uma estrela de sete raios, de argente, em chefe, e segundo de jalde com uma flor-de-lis, de sinople, em chefe. Brocante a divisão do escudo, em contra-chefe, um trimonte de argente partido de sinople. Centra o escudo, sobre um chevron de argente partido de goles, um coração flamejante de cores invertidas. O escudo está pousado sobre uma cruz hastil de ouro ornada com uma esmeralda. O todo é encimado pelo chapéu prelatício de abas largas de sinople, com seus cordões em cada flanco. As borlas, em número de doze são dispostas seis por parte, em três ordens de 1, 2 e 3, tudo de sinople. Brocante a ponta da cruz um listel de jalde com a legenda, em letras de blau: “ELECTI ET SANCTI IN CHRISTO”.


SIGNIFICADO

O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. A forma de cálice evoca o Sacrifício Eucarístico, fonte da Vida.

O primeiro campo alude à Virgem Santíssima, sob cuja proteção o bispo colocou sua vida sacerdotal. De esmalte blau (azul), próprio do manto mariano que, na heráldica, tem o significado de divindade, justiça, formosura, doçura, vigilância, serenidade, constância, fortaleza, dignidade, zelo e lealdade, ostenta a Estrela de argente (prata), metal que simboliza a inocência, felicidade, pureza, castidade, lisura, verdade, franqueza e integridade. A Virgem Maria é simbolizada pela Estrela na heráldica, invocando o título de Stella Maris (Estrela do Mar), luz que nos mostra o caminho de Cristo. A estrela de sete raios também é representada nas armas da família Fonseca. O azul e o branco fazem referência, também, às armas da família Araújo.

O segundo campo representa São José, patrono universal da Igreja. O campo de jalde (ouro) simboliza nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio, todas as virtudes essenciais num bispo. A Flor-de-Lis (ou Lírio) simboliza o castíssimo esposo da Virgem, que em sinople (verde) representa esperança, honra, amizade, bons serviços prestados, civilidade, cortesia, juventude e liberdade.

A montanha é uma forte simbologia bíblica da presença de Deus, nesse aspecto, o Trimonte alude à presença de Deus na forma da Santíssima Trindade. É representado pelos esmaltes com seus significados já descritos. É também, ao mesmo tempo, uma referência a tríplice missão do bispo: Ensinar, Santificar e Governar, e evoca as virtudes teologais: Fé, Esperança e Caridade, pelas quais os cristãos são chamados a viver em plenitude. Outrossim, o trimonte é uma referência à Diocese de Franca – as três colinas que seu primeiro bispo ostentou em seu brasão de armas.

No centro do escudo está o Coração de Jesus, flamejante e vivo. Ele está sobre um Chevron (“V” invertido) e simboliza o sangue e a água que jorraram do Coração do Senhor na cruz e símbolos da Misericórdia de Jesus: vinho e água, sempre presentes no Sacrifício Eucarístico. O esmalte goles (vermelho) simboliza audácia, valor, galhardia, nobreza, magnanimidade, vitória, honra, intrepidez, martírio e representa o fogo da caridade inflamada no coração do bispo pelo Divino Espírito Santo, que o inspira e o conduz no pastoreio dos fiéis, bem como o valor e o socorro aos necessitados, que deve dispensar em favor daqueles que sofrem. O metal prata designa a pureza da água que brota do Coração Sagrado, e possui as propriedades heráldicas já descritas.

Unido à Cruz Hastil (processional) de uma barra, timbra o escudo o Chapéu Prelatício de sinople (verde) com doze bolas da mesma cor – os quais conferem a dignidade episcopal ao conjunto.

O Lema episcopal “ELECTI ET SANCTI IN CHRISTO” (Eleitos e Santos em Cristo) é inspirado na Carta de São Paulo aos Efésios: “Em Cristo o Senhor Deus nos elegeu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor.” (Ef 1,4). É do céu que, desde toda eternidade, partiram e é lá que se realizam, no fim dos tempos, as bênçãos espirituais, ou seja, o chamado dos eleitos à vida santa e o modo escolhido para essa santidade. Esta primeira bênção é já iniciada de maneira mística pela união dos que crêem no Cristo glorioso. O “amor” designa primeiro o amor de Deus por nós, que inspira a sua “eleição” e o seu chamado para a “santidade”, mas dele não se poderia excluir o nosso amor a Deus, que dele deriva e a ele responde, não por mero rito, mas por amor infundido. A segunda bênção é a filiação divina, cuja fonte e cujo modelo é Jesus Cristo, o Filho Único. Em suma: o projeto de Deus abrange o tempo inteiro. (cf. notas Carta aos Efésios – Bíbl a de Jerusalém)


Rafael Alves de Lima
1º de janeiro de 2015