Foi a primeira vez que Dom Odilo esteve na paróquia depois que a Arquidiocese de São Paulo assumiu os cuidados pastorais da mesma, em fevereiro de 2016, enviando o Pe. Ricardo Antonio Pinto e, posteriormente, o Pe. José Bartolomeu dos Santos, como Pároco e Vigário paroquial, respectivamente. 

Na saudação ao cardeal, uma jovem enfatizou o novo momento que a comunidade vive. “Desafios e, sobretudo, a esperança de ser cada vez mais uma ‘Igreja em saída’ marcam a atual caminhada paroquial”, sinalizou. Ressaltou também que, para além da organização logística, a Festa deste ano foi preparada desde fevereiro, através de encontros de estudo e reflexão da Evangelii Gaudium, concluída com uma hora de Adoração Eucarística, vivida com profunda consciência de que a Festa deve ser, antes de tudo, uma ocasião de acolhida e evangelização para quem trabalha e para quem vem participar.

Na homilia, além de explicar as leituras do dia, Dom Odilo fez um paralelo do que a vida de São João Batista pode oferecer como exemplo para o Brasil, hoje. “Onde está a verdade, a retidão, a moral, a justiça?”, questionou. “Quem errou achava que nunca seria descoberto. O exemplo de João Batista convida a reaprender os valores da verdade, da honestidade, da ética. A coerência de João Batista, questiona o mau exemplo de Herodes e nos faz  não ter medo de buscar o que traz dignidade, mesmo se para ele foi preciso pagar com a vida”, comentou.

Após a bênção final, feita com uma relíquia de São João Batista, Dom Odilo foi até ao povo saudando e abraçando os paroquianos com a alegria típica do pastor que encontra um rebanho acolhedor e feliz. A mensagem final feita por uma paroquiana explicou o desejo de todos os presentes: “Saiba, Dom Odilo, que o senhor poderá sempre nos encontrar no ‘sim’ que o seu coração oferece cada dia ao ‘Deus que habita esta cidade’”, concluiu.