Entre os dias 06 e 14 de setembro foi realizado o setenário de Nossa Senhora das Dores, onde cada dia foi recordado e rezado uma das dores da Virgem Gloriosa. Já na solenidade da santa, dia 15, foi rezada três missas nos seguintes horários: 10h, 15h e 18h, seguida da tradicional quermesse com a famosa Fogazza, vários salgados, bolos, doces, feira de artesanatos e show de prêmio.

No dia 16 aconteceu a procissão em algumas ruas da paróquia e às 10h a santa missa solene presidida por Dom José Roberto. Logo após, o tradicional almoço de Nossa Senhora das Dores. Durante os festejos passaram milhares de fiéis pela igreja.   

Homenagear Nossa Senhora das Dores significa celebrar sua compaixão, piedade e suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus.

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia cuja devoção deve-se muito à missão dos religiosos da Ordem dos Servos de Maria (Servitas), que vivem em companhia de Maria Dolorosa e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.

A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado, a fuga para o Egito, a perda do Menino Jesus em Jerusalém, o encontro com Jesus no caminho do Calvário, a presença de Maria junto à cruz de Jesus, Maria que recebe Jesus em seus braços e deposita Jesus no sepulcro.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor. Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!