Paróquia Santa Rita de Cássia acolhe leigos e leigas da Região Ipiranga para apresentação do tema da Campanha da Fraternidade 2020

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A Campanha da Fraternidade chama a atenção para o cuidado, podendo-se aproveitar, dentro deste tema mais geral, mercantilização da vida, aborto, entre outros.
Publicado em: 19/02/2020 - 09:45
Créditos: Pascom Paróquia Santa Rita de Cássia

A Paróquia Santa Rita de Cássia, Setor Vila Mariana, recebeu, no último dia 13 de fevereiro, a palestra de apresentação da Campanha da Fraternidade 2020, cujo tema é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34), apresentada pelo Pe. Marcelo Marostica Quadro, Pároco na Paróquia São José do Belém, Coordenador Regional de Pastoral – Região Episcopal Belém e Diretor da Cáritas Arquidiocesana de São Paulo.

Um evento organizado para receber as paróquias do Setor Vila Mariana, teve sua divulgação ampliada para toda Região Episcopal Ipiranga e contou com grande número de participantes, que serão multiplicadores em suas comunidades.

No início, Pe. Marcelo relatou que a Campanha da Fraternidade se baseará na parábola do Bom Samaritano, que nos ensina o compromisso de cuidar da vida, tendo a Irmã Dulce, como o maior modelo de caridade e símbolo do diálogo entre Igreja e Sociedade, tão importante de ser resgatado nos dias atuais.

Segundo ele, o Papa Francisco é a figura que ilumina o texto-base da Campanha da Fraternidade com todos os seus ensinamentos e uma questão fundamental: se nós não sofremos a dor daqueles que sofrem é porque nós nos desumanizamos.

No decorrer da palestra, ele também trouxe um questionamento simbólico, disponível no material da CF 2020: ante a realidade que vivemos, deparamos diante de nós duas bacias com água: de um lado, a bacia de Pilatos, o símbolo da indiferença e da omissão; do outro lado, a bacia utilizada por Jesus no lava-pés, sinal do terno cuidado, do compromisso, do serviço humilde e gratuito. Qual das duas bacias temos utilizado?

E para finalizar, apresentou de forma sucinta a conclusão do texto-base, com o intuito de refletirmos como cristãos: para partilhar a vida com o povo e dar-nos generosamente, precisamos reconhecer também que cada pessoa é digna da nossa dedicação. Não pelo seu aspecto físico, nacionalidade, gênero, profissão religiosa ou suas capacidades, mas porque é obra de Deus.