Pe. Manuel Madruga exemplo de determinação na Evangelização

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Padre Madruga, como era conhecido, dedicou sua vida ao seu ministério sacerdotal e a evangelização. Faleceu na última sexta-feira, (15/09), aos 92 anos.
Publicado em: 20/09/2017 - 14:00
Créditos: Pe. Theodoro Peters, SJ

Na manhã da última sexta-feira, (15/09), a comunidade Jesuíta recebeu a pesar notícia do falecimento do padre Manuel Madruga Semaniego, SJ, que com seus 92 anos partiu para a morada eterna. Seu falecimento foi ocasionado por uma bactéria hospitalar.

O padre Madruga, como era conhecido, nasceu em uma família católica na Espanha em 17/03/1925, foi recebido na Companhia de Jesus aos 02/09/1941, ordenado sacerdote aos 12/12/1956. Segundo a tradição familiar seu pai o matriculou no Colégio dos Jesuítas. Identificou-se com a cultura espiritual, concluído o curso pré-universitário ingressou na Companhia de Jesus, seguiu a formação completa: noviciado, juniorado filosofia, magistério, teologia e terceira provação. Sacerdote formado pediu para ser enviado ao Brasil como missionário. Exerceu seu sacerdócio inicialmente nos estados de Minas Gerais e Goiás, a seguir Rio de Janeiro e São Paulo, depois de Roma, ao nordeste principalmente Pernambuco, Paraiba e Ceará.

Foi envolvendo-se no serviço ao povo brasileiro. Homem de confiança exerceu várias funções de Direção de Colégios (Ipatinga, Instituto Santo Inácio, Anchieta, São Luís, São Francisco Xavier), Reitoria do Pio Brasileiro, Provincial do Brasil Nordeste. Muitas vezes acumulando com o exercício de Superior das Comunidades nas quais convivia. Aliava suas responsabilidades institucionais com o ministério da espiritualidade sacerdotal dirigindo Exercícios Espirituais para o clero e para congregações religiosas. Nos últimos anos exerceu seu ministério sacerdotal na Capela de Santo Inácio no campus do Centro Universitário da FEI em São Bernardo do Campo, e dando orientação espiritual para os estudantes de Teologia da Arquidiocese de São Paulo.

Para ele não havia tempo ruim. Participava das comemorações, celebrações, assembleias regionais e metropolitanas. A Igreja era sua grande paixão, a ela dedicou sua vida, talento e energia. Homem de ação e decisão, de oração e contemplação de resistência incansável, de inteligência. Trabalhou pelas vocações sacerdotais, religiosas e laicas. Glorificou a Deus com sua vida e generosidade, colocou seu engenho e talento a serviço do Evangelho do Senhor. A vida religiosa para ele não teve aposentadoria. Não pendurou as chuteiras, morreu de chuteiras após breve enfermidade, certamente, foi recebido como o servo bom e fiel para alegrar-te com o teu Senhor, (Mt.25,21.23), partilhando a plena comunhão com Deus. Como o apóstolo missionário das nações, certamente o P. Madruga testemunharia ao encerar a sua missão: “sei em Quem acreditei, coloquei a minha fé”! (2Tim. 1,12). Em Jesus o Filho do Deus Vivo. Como o vidente pode exclamar: “Amém! Vem, Senhor Jesus” (Ap. 22,20). Descanse em paz orando por todos nós! Assim seja com a graça de Deus!