No último sábado, (05/08), a reunião do Conselho Regional de Pastoral (CRP) teve como tema o Sínodo Arquidiocesano. Dom José Roberto Fortes Palau, bispo auxiliar da Arquidiocese de São na Região Episcopal Ipiranga, iniciou o encontro com a oração do Sínodo e apresentou o palestrante, Pe. José Arnaldo, capelão do Mosteiro da Luz onde estão as relíquias de São Frei Galvão.

Pe. José Arnaldo iniciou sua palestra motivando os presentes a participar do sínodo, uma vez que este é um momento histórico em nossa Arquidiocese. Mencionou um pouco da trajetória da Arquidiocese de São Paulo e frisou que em muitos momentos ao logo da história foi necessário dar uma parada e refletir sobre o momento vivo e este Sínodo é uma recente parada para reflexão sobre a Igreja de São Paulo.

Com muito bom humor, padre José Arnaldo enfatizou a participação ativa das pastorais no Sínodo “as pastorais devem formar a ‘pastoral da comunhão’ trabalhando sempre em conjunto. Todas as pastorais estão interligadas em um único trabalho, a evangelização” afirmou o palestrante.

Além de toda a mobilização conjunta que o Sínodo irá nos proporcionar, padre José Arnaldo enfatizou que este é também um momento favorável para analisarmos como o “eu igreja” tem se mostrado eficaz em nossas vidas em comunidade. “O sínodo nos chama a comunhão, mas também a conversão. A partir do momento em que nos convertermos, conseguiremos levar a conversão ao nosso próximo. E a partir da nossa conversão e empenho para a comunhão, o Sínodo nos impulsionará a ação missionária” disse padre José Arnaldo.

Em síntese, Pe. José Arnaldo explicou que o Sínodo se resume em dois importantes tópicos. O primeiro é parar e tomarmos consciência que o lugar Igreja é o povo de Deus que cresce e caminha juntos e o segundo é escutarmos o Espírito Santo e acolher a nossa missão que é sermos discípulos e missionários de Cristo.

Encerrando sua palestra padre José Arnaldo afirmou que “o Espírito Santo não fala só dentro da Igreja, ele fala pelo mundo e devemos ter a sensibilidade de ouvi-lo”. E concluiu “o Sínodo é um momento favorável de estudo, reflexão e renovação”.