A construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição Aparecida surgiu por iniciativa dos Senhores Francisco Nota Roberto (mais conhecido por capitão), Sr. Ramiro Ribeiro de Freitas, sua Senhora D. Cândida de Jesus Freitas e Sr. João Anastácio, este funcionário da Cia. Novo Mundo Imobiliário e Comercial Ltda. que residia na Avenida José Maria Fernandes.
Eles procuraram o Sr. José Maria Fernandes para a doação de um terreno para construção de uma capela. Conseguida a doação, procuraram à cúria metropolitana, e através de D. Paulo Rolim Loureiro - Bispo auxiliar e administrador da Arquidiocese - iniciaram a construção, tendo sido designado o Padre Fernando, pároco da Igreja Nossa Senhora da Candelária, para dar toda assistência ao projeto. O Sr. Francisco deu início conseguindo, com os poucos moradores, doações de material, mas, os trabalhos foram interrompidos e D. Paulo achou necessário constituir uma comissão de obras: Sr. Benedito Lopes Teixeira, como presidente, já que trabalhava com construções; juntamente com os Srs. João Anastácio, Nelson Oliveira Ribeiro e Sr. Januário de Branco.
Como não havia Igreja, as missas aos domingos eram celebradas na casa do casal Benedito Teixeira e D. Georgina pelos padres da Candelária, o Padre Thadeu Teixeira era o que mais celebrava. A estas pessoas citadas acima outras foram se juntando como o Sr. Primo Zanetti, Sr. Paulo Antunes e D. Amabile, Rafael Sócio, Olívio Lopes e Angelina, Domingos e Maria Calderaro, José Domingues, D. Antonia Gaeta, Francisco Antunes (este doou todo o material necessário para extensão elétrica da Av. até a igreja).
Esta Igreja foi consagrada a N. Sra. da Conceição Aparecida e foi acrescentada “Boa Viagem” por ter sido construída ao lado da Rodovia Presidente Dutra, a idéia era que no futuro fosse possível ser construída uma rua que ligasse a Dutra com a Igreja, para que os católicos pudessem rezar e seguir viagem pela rodovia.
Foi construído primeiramente um porão onde hoje é a cozinha do Salão e aí se celebravam as missas, aulas de catequese e etc.
No Parque Novo Mundo havia muitas chácaras com plantações de flores, os donos eram Portugueses e ajudaram muito na construção. Eram poucos os moradores, mas com muita vontade construíram a Igreja do tamanho atual, só foi sendo embelezada com passar dos anos pelos padres que aqui estiveram.
A primeira imagem foi doação do Casal Sr. Ramiro e D. Cândida, que foram buscá-la no Santuário de Aparecida.
Em 1958 foi completada a escada frontal para a realização de um duplo casamento dos filhos do Sr. Benedito aos vinte e sete de Dezembro de 1958.
Em 1964 chegou a nossa paróquia, vindo da Igreja de São José do Maranhão, Padre Luiz de Faria Cardoso, primeiro pároco desta comunidade. Tendo ficado até 1972, quando os padres Agostinianos, que iriam implantar uma nova comunidade na parte baixa do bairro, chamada de Jardim São Francisco, que ainda não tinham o templo e nem a casa, assumiram a nossa paróquia. Os primeiros foram os Freis, Paulo Spitelli como pároco e Adeodato Schembri como auxiliar, ficando este para o serviço da Igreja de Santa Rita e com o passar dos anos vieram outros da congregação, Freis Alfredo Tagliaferro, Jorge Debono, Consolato, Salvador, Constantino, e os seminaristas, hoje já sacerdotes, Cabral e Rafael.
Quando ficaram prontas, a Igreja e a casa paroquial de Santa Rita, os Agostinianos devolveram a Paróquia à cúria que, ficando sem sacerdote contou com o auxílio da congregação agostiniana “Servas de Jesus e de Maria”, que, lideradas pela irmã Emiliana, muito fizeram por esta comunidade, buscando em outras paróquias padres para celebrar as missas e outras celebrações. Após um ano, foram indicados padres diocesanos, que são subordinados ao Bispo da Arquidiocese. Foram eles: Padres Francisco Nobre, já falecido; Fernando Mietto; José Pedro Batista; Valdeci Ferreira, também falecido; José Manuel Tomé, que ficou por um ano; e o atual Dorvalino José da Silva (Pe. Silva).