Cardeal Scherer dedica igreja e altar da Paróquia Nossa Senhora da Consolação

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Dom Odilo Scherer ungiu o altar da igreja-matriz da Paróquia Nossa Senhora da Consolação
Publicado em: 05/09/2018 - 12:30
Créditos: Redação
Carlos Eduardo Santana

A Paróquia Nossa Senhora da Consolação, no domingo, 2, completou 220 anos.

HISTÓRIA

Consta no livro tombo que “em 1870, a igreja foi elevada à condição de Paróquia Nossa Senhora da Consolação”, tendo como patronos Nossa Senhora da Consolação e São João Batista.

A primeira igreja foi construída em taipa de pilão, entre os anos 1798 e 1801, por ordem do então Bispo Diocesano, Dom Mateus de Abreu Pereira. Conta o livro tombo que “no altar-mor da Capela, jazia uma pequena imagem de Nossa Senhora da Consolação, esculpida em madeira e papel marchê”

No início do século XX, com o crescimento populacional da região, a humilde Capela que deu origem e nome ao bairro, precisava de acomodações mais amplas. Então, Dom Duarte Leopoldo e Silva escreveu uma carta ao Monsenhor Francisco Bastos, concedendo-lhe poderes para demolir e construir uma nova matriz, que se tornou muito importante para o centro da cidade. Destaca-se, também, que a Paróquia Nossa Senhora da Consolação foi Catedral provisória da Arquidiocese de São Paulo.

 

NOVENA DA PADROEIRA

A novena da padroeira deste ano teve início em 24 de agosto. Em todos os dias, houve adoração ao Santíssimo e oração do Terço, conduzido sempre pelo Padre José Roberto Pereira, Pároco. As missas durante a novena foram celebradas a cada dia por um bispo convidado e alguns padres concelebrantes, com a participação de diversos corais da cidade.

 

DEDICAÇÃO DA IGREJA

No domingo, 2, foi realizada a celebração eucarística da dedicação do altar e da igreja-matriz, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, concelebrada por Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Sé, pelo Padre José Roberto Pereira e outros padres.

O altar foi ungido com o óleo santo do Crisma tanto na cruz existente no seu centro como nas quatro extremidades. Em seguida, as 12 cruzes nas paredes laterais foram ungidas também. Depois, foram colocadas as relíquias dos santos no altar e, em seguida, sua vedação para que de lá jamais retiradas. Ainda durante o momento da dedicação, foi colocado incenso sobre o altar. E por fim, o altar foi limpo pelos ministros para que, então, fosse coberto e para que as velas fossem colocadas sobre ele.