Selos comemorativos dos 100 anos da cripta da Catedral da Sé

A A
Selos comemorativos dos 100 anos da cripta da Catedral da Sé
Publicado em: 20/09/2019 - 15:45
Créditos: Redação

Selos comemorativos dos 100 anos da cripta da Catedral da Sé

emissão comemorativa de 180 mil selos, de seis diferentes tipos

Por ocasião dos 100 anos da inauguração da cripta da Catedral da Sé, ocorrida em 16 de janeiro de 1919, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) fará uma emissão comemorativa de 180 mil selos, de seis diferentes tipos. 

Todos trarão na parte superior o característico teto da cripta, formado por abóbodas de tijolinhos aparentes. Em dois dos selos, estará retratada a escadaria que dá acesso à cripta, localizada sete metros abaixo do nível da Praça da Sé. Outros dois reproduzirão esculturas que representam Jó e São Jerônimo: simbolizam a morte e a ressurreição, e foram esculpidas em mármore Carrara pelo escultor paulista Francisco Leopoldo e Silva, especialmente para o edifício. O altar da cripta também será retratado. Por fim, marcando a presença das importantes personalidades cujos restos mortais estão abrigados na cripta centenária, um dos selos trará a reprodução da medalha que orna o túmulo de Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo entre 1908 e 1938 e responsável pelo desenvolvimento do projeto de construção e início das obras da Catedral.


No edital para a emissão dos selos, o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, apresentou uma breve história da cripta: “Foi a primeira parte concluída do novo templo na reformulada Praça da Sé – que substituía o antigo largo de mesmo nome, quatro vezes menor”. Por causa do enorme crescimento experimentado com o sucesso da economia do café, “a simplicidade da antiga catedral, de estilo barroco e construída em taipa de pilão, não parecia mais adequada à grandeza da cidade”. Além dos túmulos dos bispos e arcebispos que governaram São Paulo, a cripta conta com “a presença de outros personagens importantes para a história da cidade e do País”, como o cacique Tibiriçá e o regente imperial Diogo Antônio Feijó.

“Quando lançou a ideia de construir uma nova catedral para São Paulo, Dom Duarte proferiu um discurso em sua residência afirmando que os católicos paulistas gostariam de uma catedral grandiosa ‘que, testemunhando a fartura dos nossos recursos materiais, seja também hino de ação de graças a Deus Nosso Senhor’”.

Dom Odilo, em consonância com seu predecessor, expressou o desejo de que a Catedral continue sendo a casa de Deus que habita esta cidade.


 Fonte: http://www.osaopaulo.org.br/