_{Centro Pastoral da Região Sé}

Entre os dias 5 e 8, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no Setor Pastoral Perdizes, aconteceu a Semana de Iniciação à Vida Cristã da Região Sé, que teve por tema o estudo do documento nº 107 da CNBB: “Iniciação à Vida Cristã: Itinerário para formar discípulos missionários”. 

Esse documento apresenta a iniciação à vida cristã como articuladora de todas as demais urgências da evangelização (n.64); e o processo da iniciação à vida cristã como novo paradigma (n.9) a ser buscado. Isto irá requerer novas disposições pastorais: uma ação pastoral querigmática (primeiro anúncio de Cristo), pois “Ele ocupa o centro da atividade evangelizadora e de toda iniciativa de renovação eclesial” (n.59); e uma ação pastoral mistagógica (caminho de encontro com Cristo), sendo que “a mistagogia é uma progressiva introdução no mistério pascal de Cristo, vivido na experiência comunitária” (n.60). “Não se trata, porém, de uma pastoral a mais, e sim de um eixo central e unificador de toda ação evangelizadora e pastoral” (n.76), a união e diálogo entre as diversas pastorais para que a evangelização aconteça de fato. 

Participaram da semana 280 catequistas e agentes de pastorais envolvidos com o processo de iniciação à vida cristã na Região. Eles foram acolhidos e receberam a bênção de Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Sé. A assessoria da atividade foi do Padre Marcelo Delcin, Assistente Eclesiástico Regional para a Animação Bíblico-Catequética, com participação do Coronel Arruda, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que falou sobre a paz no trânsito. Houve ainda uma reflexão sobre como as propostas do documento 107 da CNBB podem contribuir para gerar frutos na etapa paroquial do sínodo arquidiocesano.

Fazer da Igreja uma casa da iniciação à vida cristã é um caminho necessário para a evangelização no contexto atual (n.61), sendo isso guiado pela mística do encontro, “fazendo com que nossos interlocutores, a exemplo da mulher de Samaria, sejam auxiliados não tanto a ouvirem e falarem sobre Deus, mas, sim, a ouvirem e falarem com Deus” (n.57). 

“O estudo deste Documento despertou-me o desejo de viver plenamente, como a Samaritana, o encontro transformador com Jesus Cristo, para testemunhá-Lo, e assim suscitar nos catequizandos o amor pelo Mestre”, disse a catequista Ana Luíza José, atuante na Paróquia Santa Cecília.