Vicente Braga e Maria Aparecida Braga, primeiros moradores do bairro e fundadores da Igreja Nossa Senhora das Graças, contam que 98% dos primeiros moradores eram católicos e que os batizados, 1ª eucaristia e casamentos eram realizados na Igreja São José da Vila Palmeiras.
Em 1958 são instalados alguns pontos de energia elétrica, um deste foi na casa de Helena, em frente à farmácia de seu Etienner, antiga rua cinco, hoje Rodolfo Teófilo. Helena convidou algumas famílias para rezar o terço em agradecimento a Nossa Senhora das Graças pela conquista. Depois, as famílias continuaram por alguns anos se reunindo aos domingos às 15h neste mesmo local para rezar o terço. Este movimento cresceu e, por diversas vezes, foi realizada uma missa campal.
O grupo aumentou e a pressão para ter uma Igreja no bairro também. Então o Etienner Lamarca Stenemyer convidou Maximiano Barozzo e Vicente para pensar nas primeiras providências para construir uma igreja no bairro. A comissão conseguiu comprar o terreno com campanhas e doações de famílias devotas de Nossa Senhora das Graças.
“Não tivemos apoio nem dos padres da Igreja São José nem do Bispo da Lapa. O terreno custou cento e noventa contos de réis. Arrumamos cem de entrada e financiamos os noventa restantes. Em poucos anos conseguimos pagar. No início dos anos de 1960, inicia-se a construção da primeira Igreja. Durante anos trabalhou aqui o padre jesuíta Vitor Gialuzzi que trazia as irmãs e estudantes do colégio São Luiz para ajudar na missão. Também tínhamos a colaboração dos padres Camilianos”.