A Paróquia Santa Terezinha, no Setor Pastoral Pirituba, acolheu quatro seminaristas da Arquidiocese de São Paulo, em missão de férias no início deste mês. 

Acompanhados pelo Padre Daniel Koo, Pároco, os seminaristas Luiz Felipe Sousa Campos, Geovane dos Santos Nascimento, Donato Souza da Silva e Maykon Sammuel Alves Florêncio conheceram a realidade da área de abrangência da Paróquia, visitando aproximadamente 90 famílias, pessoas em situação de rua, comerciantes do Jardim Regina e uma comunidade indígena no Pico do Jaraguá, na zona Oeste da cidade, onde foram às aldeias dos Guarani Tekoa Pyau e Tekoa Ytu. Eles conheceram o líder espiritual José Fernandes e conversaram com os indígenas sobre os costumes e a vida comunitária da aldeia.  

Na avaliação do Padre Daniel, com a missão de férias, os seminaristas podem conhecer as diferentes realidades da vida paroquial e os anseios das famílias na renovação de suas vidas e na participação da Paróquia. Ele também agradeceu aos futuros sacerdotes pela presença e pediu que Deus os ilumine.

Em conversa com a Pastoral Comunicação da Região Lapa, o seminarista Luiz Felipe falou sobre seu chamado ao sacerdócio, após um período afastado da Igreja. “Senti o chamado de Deus em uma missa que participei a convite de uma grande amiga. Depois disso, ingressei para o grupo de jovens da Paróquia Santíssimo Sacramento, onde eu participava, e isso me ajudou para a entrada no seminário. O chamado acontece a partir do nosso contato com Deus. Foram três anos de discernimento até que eu, de fato, fosse aceito para o seminário. A experiência na Paróquia me conduziu para o discernimento da minha vocação e assim respondi ao chamado e minha referência é o Cristo, Sacerdote. Depois que comecei a participar dos encontros vocacionais, fui descobrindo que existem outros tipos de vocação, o que fortaleceu minha vocação diocesana”, detalhou. “A minha vocação sacerdotal pertence a Deus. Por isso, rezo para alcançar a graça de ser ordenado padre e que eu nunca esqueça que Nosso Senhor e Nossa Mãezinha são os motivadores e indicam que o sacerdócio não é um privilégio, mas um serviço dedicado a suas ovelhas”, concluiu.