16 de julho de 1961 foi um dia festivo na Basílica dos Santos Doze Apóstolos, em Roma, quando Agostinho Romano Zachetti foi ordenado sacerdote na ordem dos cistercienses. Até então, o jovem seminarista nascido em Milão, Itália, em 20 de março de 1937, estava residindo na capital italiana para conclusão de seus estudos teológicos. Era um momento delicado da Igreja, pois, logo em dezembro daquele ano, o Papa João XXIII convocava o Concílio Vaticano II e que iria até dezembro de 1965, já sob o papado de seu antigo arcebispo, Cardeal Montini, que assumiu com o nome de Paulo VI. Padre Agostinho relembra que viu construírem na nave da Basílica de São Pedro as arquibancadas para a aula conciliar.

Em 3 de agosto 1967, convidado por seu superior, veio para o Brasil para atuar no Mosteiro de São José do Rio Pardo (SP).  Em 25 de janeiro de 1968, Dom Tomás Vaquero, então Bispo de São João da Boa Vista, instalava a Paróquia São Roque, confiando-a aos cuidados pastorais do Mosteiro o qual escolheu para pároco, Dom Agostinho, o jovem monge milanês, que animado pelo espírito do Vaticano II; estruturou a paróquia com os pilares da comunidade, liturgia e redescoberta do Batismo (Caminho Neocatecumenal). Vale salientar que neste mesmo ano entrou para o noviciado na congregação, o jovem Orani João Tempesta (o primeiro noviço brasileiro), que viria a se tornar, atualmente, cardeal arcebispo do Rio de Janeiro.

Em 28 de outubro de 1984, Padre Agostinho tomou posse como pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Vila Nova Cachoeirinha, na Região Santana. Exerceu os cargos de coordenador do Setor Casa Verde (1984 a 1988) e coordenador de pastoral da Região (1988 a1999). Em 23 de maio de 1999, foi nomeado vigário episcopal da Região Episcopal Sant’Ana, permanecendo nessa função até a posse de Dom Odilo Pedro Scherer, em 9 de março de 2002.

Atualmente, é vigário geral da Região Episcopal Sant’Ana e pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças.