Ministros da Comunhão têm primeira reunião do ano

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<p>O tema foi a preparação de novos ministros e a renovação do mandato daqueles que já exercem o ministério.</p>
Publicado em: 26/02/2014 - 09:45
Créditos: Jornal O São Paulo

A primeira reunião de 2014 dos coordenadores paroquiais dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística na Região Episcopal Sé aconteceu na manhã do último sábado, dia 22, na Paróquia Santa Generosa, na Zona Sul de São Paulo. O encontro foi conduzido pelo Pe. Helmo César Faccioli, responsável por acompanhar os ministros na Região. O tema foi a preparação de novos ministros e a renovação do mandato daqueles que já exercem o ministério.

Logo no inicio da reunião, o Pe. Helmo falou da importância da função dos coordenadores. “Coordenar significa animar, não significa fazer tudo, nem somente distribuir funções. O ministério da coordenação tem que ter o sentido missionário. Na Igreja, quem coordena exercita a missão e deve não só ser o ponto de unidade, mas, também, aquela força para ajudar a trazer novas pessoas para fazer parte da vida da comunidade”.

O padre propôs que cada coordenador tenha, o mais breve possível, uma conversa com seu pároco no que diz respeito aos novos ministros. “Quem, por direito, apresenta o ministro é sempre o pároco. Porém, nada impede de o coordenador sugerir ao pároco alguns nomes”.

Uma questão delicada a qual os coordenadores também devem auxiliar os párocos é em relação àquelas pessoas que não têm mais condições físicas para exercer o ministério. “Às vezes, a pessoas está com muita dificuldade de locomoção, por exemplo. É delicado, porém é pastoral e de caridade ajudar as pessoas a tomarem consciência de que é hora de parar o ministério. Isso não significa acabar com a vida da pessoa. Nós temos que ter a virtude do desapego da própria função que exercemos”, destaca Pe. Helmo, lembrando que esse ministério não é perpétuo, mas temporário, e recordou o testemunho do Papa Bento 16, há um ano, ao reconhecer suas limitações físicas e da idade ao renunciar o pontificado. “Lembremos que, em decorrência do Batismo, o mais importante não é o que fazemos, mas o que somos, ou seja, sermos cristãos”, completa.

Outra orientação dada pelo Pe. Helmo aos coordenadores foi em relação a não reduzir o ministério somente para as funções litúrgicas. “Temos que cair na conta do grande apelo do próprio Papa Francisco para irmos ao encontro das pessoas. O ministro que não tem um enfermo para visitar deve repensar um pouco sua missão. Se eu não tenho condições físicas de visitar um doente, então devo repensar a minha função de ministro”.

Outro aspecto ressaltado na formação é quanto ao nome correto da função, ministério extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística, não “ministro da Eucaristia”, como popularmente é dito. “Somente o sacerdote validamente ordenado é o ministro, que, fazendo as vezes de Cristo, é capaz de realizar o sacramento da Eucaristia. Por isso, o nome de ministro da Eucaristia cabe ao sacerdote”, explica Pe. Helmo, que acrescenta: “Em virtude do sacramento da Ordem, são ministros ordinários da comunhão os bispos, presbíteros e diáconos, a quem lhes compete distribuir a comunhão”, de modo que em uma missa na qual há a presença desses ministros, eles têm precedência para distribuir a comunhão. Isso explica o caráter extraordinário dos demais ministros.

A programação para a preparação dos novos ministros ficará a cargo dos setores. “Essa preparação é obrigatória para os novos e antigos ministros. E os antigos devem ser os primeiros a estar presente para dar testemunho aos novos”, alerta o Pe. Helmo. Para essa formação, está sendo preparada uma nova edição do livreto de orientações elaborada pela Região.