No dia 9 de julho, a Igreja celebrou a memória da primeira santa do Brasil, Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, que viveu em São Paulo no território da Arquidiocese de São Paulo.

A única comunidade da Região Episcopal Belém que tem como padroeira a Santa Madre Paulina fica nos extremos da cidade e da região, na Paróquia Santo André Apóstolo, já bem próximo ao município de Mauá e da Diocese de Santo André.

Em uma área aberta ao lado da pequena capela em honra a Santa Paulina, a comunidade, depois de um tríduo festivo, celebrou a festa da padroeira com missa presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo para a Região Belém, dom Luiz Carlos Dias, e concelebrada pelo administrador paroquial e pelo vigário, Pe. Nedson Gomes e Pe. Jonatas Mariotto respectivamente, e também pelo Pe. Gilberto Horácio, de Sapopemba.

Durante a homilia, dom Luiz expressou sua alegria em celebrar em uma comunidade “em construção”, pois esses momentos são de “graça” e geram unidade da comunidade, na busca de melhoria das instalações físicas que buscam a vivência comunitária e o lugar para as celebrações.

“A santidade não é alguma coisa que faz a pessoa se retrair do mundo”, disse dom Luiz, falando sobre o chamado à santidade, principalmente aos jovens. “Não olhem para si, mas vivam para o outro”, recordando a dedicação ao outro que Madre Paulina conservou desde muito jovem, “esse caminho à santidade nos faz muito melhores”, finalizou.

Dom Luiz lembrou que as soluções propostas pelos “penssantes ou os que detêm o poder para resolver nossos grandes problemas”, indicam morte e sofrimento, não vida, como a “redução da maioridade penal, pena de morte, eutanásia e aborto”. O bispo lembrou ainda que “nós católicos estamos ficando muito acuados e quietinhos”, mas que “temos sim como propor e o que propor”, que tudo isso passa não só por palavras, mas, sobretudo por testemunho, como o de Madre Paulina.