Leigos, religiosas e o clero das paróquias, pastorais e movimentos da Região Episcopal Belém se reuniram na manhã do sábado, 29 de outubro, no Centro Pastoral São José, no Belém, para a assembleia pastoral anual.
O momento foi conduzido pelo bispo auxiliar para a Arquidiocese e vigário episcopal para a Região Belém, dom Luiz Carlos Dias, e pelo coordenador de pastoral, Pe. Marcelo Maróstica.
No início, Pe. Marcelo pediu que a assembleia fosse “mais que um momento para avaliar, um momento para confraternizar”. A oração foi a Lectio Divina do texto de Zaqueu (Lc19, 1-10).
“Somos instigados para a missão, somos chamados para abraçar de fato a missão”, expressou dom Luiz Carlos, que pediu que as comunidades pudessem “superar o individualismo, a fragmentação, e o querer ‘ficar na minha’”. Segundo o bispo isso ajudaria a “Igreja ser testemunha de Jesus na cidade”.
“Se não vivermos em comunhão, que testemunho iremos dar ao mundo?” indagou dom Luiz, que recordou que a “comunhão nos compromete com o irmão e irmã”. A comunhão foi um dos três eixos do projeto pastoral 2017. Os outros dois eixos são a missão e a misericórdia.
O coordenador de pastoral apresentou a síntese das avaliações enviadas pelos setores, em que estavam listadas todas as atividades que motivaram e ajudaram a vivência do Ano Santo Extraordinário da Misericórdia.
O projeto pastoral para o próximo ano foi apresentado com o tema “Com Maria sejamos verdadeiros discípulos missionários de Jesus” e traz motivações na Evangelii Gaudium, na Misericordiae Vultus e na Amoris Laetitia. O projeto é inspirado e traz as mesmas diretrizes do 12º Plano de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo, em processo de finalização.
A revitalização dos setores pastorais é um dos objetivos do plano, que qualifica o setor como espaço de comunhão e participação, a fim de criar uma Igreja da Eclesialidade, criando organicidade, ambiente de pastoral de conjunto e partilha de projetos comuns.
Em cada uma das seis urgências, o projeto sugere pistas de ação para a efetivação do projeto pastoral. Para cada urgência será indicado um assistente eclesiástico para o acompanhamento pastoral. Depois de apresentado e discutido em grupos, o projeto foi aprovado pela assembleia. A partir de agora, ao lado do plano de pastoral arquidiocesano, deve orientar o trabalho pastoral da Região Belém.
Veja alguns pontos do projeto de pastoral da Região Belém:
Igreja em estado permanente de missão: Ir ao encontro das famílias em outros ambientes; visitas missionárias; dinamizar o mês missionário nas paróquias; formar agentes missionários e promover uma cultura missionária.
Igreja: casa de iniciação à vida Cristã: Fzer uma Catequese em estilo catecumenal, trabalhando a leitura orante da bíblia e o ano litúrgico, com uma catequese familiar, inserindo as famílias e os catequizandos na vida da comunidade, com catequistas missionários.
Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral: Incentivar os círculos bíblicos nas casas; assumir o método da leitura orante da bíblia; formar ministros da Palavra e promover retiros para agentes de pastoral.
Igreja: Comunidade de Comunidades: Formar e consolidar os Conselhos Pastorais Paroquiais e os Conselhos de Assuntos Econômicos Paroquiais; formar os agentes leigos.
Igreja à serviço da Vida plena para todos: Aprofundar a cultura e a prática da misericórdia, valorizar a Campanha da Fraternidade 2017, envolver os leigos em fóruns e conselhos paritários e fomentar grupos para acompanhar vereadores eleitos e os projetos da Câmara municipal.
Igreja: Família de famílias: Colocar a família como eixo transversal da ação evangelizadora, formar agentes da pastoral da família e discernir a Amoris Laetitia.
