Mãos unidas em oração

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30/09/2014 - 00:00

Neste ano, a Assembleia Geral da CNBB coincide com o início do mês de maio, quando por toda parte a Igreja volta o seu olhar para Maria Santíssima, a Mãe de Deus e nossa. É comovente ver o número de fiéis que lotam o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, para pedir, agradecer, invocar a intercessão da Mãe de Deus, e, ao mesmo tempo, reunir-se em torno da mesa da Palavra e da Eucaristia, num encontro profundo com Jesus.

 

A pequena imagem de Nossa Senhora Aparecida, com suas mãos unidas, é para todos os que a Ela recorrem uma lembrança e um convite à oração, nos lembrando de que a Virgem de Nazaré foi uma mulher de oração.

 

A oração de Maria revela, na verdade, a grandeza da sua fé, que se traduz num constante dom a Deus: “Na fé da sua humilde serva, o Dom de Deus encontra o acolhimento que Ele esperava desde o princípio dos tempos. Aquela que o Todo-Poderoso fez “cheia de graça” responde pelo oferecimento de todo o seu ser: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua Palavra. Faça-se, é a oração cristã: ser todo para ele, já que ele é todo para nós” (n. 2617).

 

Num tempo em que tudo parece previsto e planejado, Ela continua a nos dizer que “o todo poderoso olhou para a humildade da sua serva” (Lc 1,48); e o que impossível para os homens, é possível para Deus.

 

Aprendamos com Nossa Senhora, invocando-a neste mês que a ela é dedicado, mas, esforçando-nos para unir também nossas mãos como ela fez, pois quando rezamos com confiança e humildade, Deus cumpre a sua Palavra e nos dá muito mais do que pedimos.

 

 

Dom Milton Kenan Júnior