Durante seu encontro de outono, lê-se no comunicado final, divulgado pela Conferência episcopal irlandesa, os Bispos debateram também o tema da moradia, lembrando que “a doutrina social católica reconhece que a casa é um direito humano universal, com as correspondentes responsabilidades que recaem sobre as sociedades para honrar este direito”.
A triste realidade dos sem-teto ou de quem vivem em moradias inadequadas e sem segurança, a ameaça de perder a própria casa, “são todas experiências – escrevem os Bispos – que causam enorme preocupação e estresse nas pessoas e nas famílias”.
O problema da moradia tem consequência nas relações familiares, causando, muitas vezes, a ruptura de matrimônios e relações, afeta a saúde das pessoas, a capacidade de acesso à instrução e, mais em geral, de “participação à vida normal da comunidade”.
Trata-se também de uma experiência que “causa graves donos ao bem-estar emotivo das crianças”. Por isso o pedido para “redobrar os esforços por parte das autoridades competentes, para encontrar os recursos necessários também para evitar a morte de pessoas sem-teto em nossas ruas”.