Por parte da Santa Sé, a Concordata vai ser assinada pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, que é o enviado especial do Papa Francisco às comemorações dos 500 anos de evangelização do país.
Cardeal encontra autoridades
Segundo o programa na página internet do governo de Timor-Leste, o cardeal italiano tem previstos encontros com o Presidente da República timorense, Taur Matan Ruak, com o Presidente do Parlamento Nacional, Vicente Guterres, e vai ser recebido pela Guarda de Honra no Palácio do Governo, em Dili, onde vai reunir-se com o Primeiro-Ministro, Rui Maria de Araújo.
A assinatura da Concordata se realiza às 9h45 locais e vai ser seguida por uma coletiva de imprensa e os sucessivos encontros entre o secretário de Estado do Vaticano e os representantes oficiais do povo timorense.
“A Igreja Católica, ao longo de 500 anos, prestou um grande apoio espiritual, humano e material ao povo timorense, tendo também contribuído de forma decisiva para o processo de libertação de Timor-Leste, ” afirmou o primeiro-ministro timorense, salientando que o desejo de realizar a Concordata começou a materializar-se em 2006, com a criação de uma comissão para discutir os termos do acordo.
Igreja uma referência fundamental
O Primeiro-ministro Rui Maria de Araújo destaca ainda que a Igreja Católica “continua” a ser uma referência fundamental para a população pela “manifestação de apoio nos caminhos do desenvolvimento nacional”, sobretudo na área da educação.